Conceito
Humanidade 2012 é uma iniciativa da FIESP, Sistema FIRJAN, Fundação Roberto Marinho, SESI-Rio, SESI-SP, SENAI-Rio, SENAI-SP, com patrocínio da Prefeitura do Rio, da CAIXA e do SEBRAE, concebida para realçar o importante papel que o Brasil exerce hoje como um dos líderes globais no debate sobre o desenvolvimento sustentável.
Em um espaço inovador, de portas abertas, toda a sociedade está convidada a refletir e aprofundar a compreensão acerca de um modelo possível de desenvolvimento que considere os impactos passados, presentes e futuros, para garantir melhores condições de vida em todo o planeta com crescimento econômico, inclusão social e respeito ao meio ambiente. Humanidade 2012 é também um foro democrático que vai oferecer, além de encontros, seminários e oficinas, uma grande exposição aberta ao público para mostrar, de maneira lúdica, interativa e participativa, como esses conceitos têm se traduzido em iniciativas e ações importantes no nosso País.
A estrutura construída no Forte de Copacabana, um dos cartões postais da cidade do Rio de Janeiro, também servirá com ponto de encontro, de visitação e de convivência durante a Rio+20, sendo uma contribuição dos realizadores à conferência promovida pela ONU.
Com uma arquitetura nova e impactante, ela leva a assinatura da cenógrafa Bia Lessa e foi idealizada a partir do conceito de que ser sustentável é ser simples: todos os materiais utilizados, dos andaimes aos tapumes passando por móveis e até o lixo gerado, serão reaproveitados ao final do evento.
Exposição
O Humanidade 2012 traz à sociedade uma exposição especialmente desenvolvida pela diretora e cenógrafa Bia Lessa. No espaço, tecnologia, educação e cultura, em conjunto com os temas da Rio+20, trazem o poder de transformação do ser humano como destaque. A intenção da exposição, totalmente gratuita e aberta ao público, é proporcionar ao visitante uma experiência única. “Diante do momento histórico que estamos vivendo, é necessário que a palavra Humanidade se fortaleça e possamos, juntos, dar um passo adiante”, afirma Bia Lessa.
A exposição terá atividades que dialogam entre si, apresentando o Brasil como um país que tem em sua cultura e sua formação a possibilidade de abrigar diferenças, além de suas riquezas naturais e culturais que precisam ser assumidas cada vez mais como um espaço de soberania e de contribuição para um mundo melhor.
A- RECEPÇÃO TERRITÓRIO LIVRE
A exposição começa com fragmentos de um dos textos mais conhecidos do Padre Antônio Vieira, o sermão de Santo Antônio aos peixes. A Mata Atlântica e a Floresta Amazônica são apresentadas de forma a introduzir o visitante à complexidade das questões que serão debatidas no contexto da conferência Rio+20. Uma reflexão sobre os homens a partir de um sermão voltado para os peixes. Como Padre Antônio Vieira naquele momento, estamos todos voltados para o mar. No nível térreo, algumas espécies de plantas oriundas de diferentes biomas brasileiros são reunidas em um jardim que celebra a diversidade de nossas florestas.
1- SALA MUNDO EM QUE VIVEMOS
Esta sala contou com a curadoria do Museu do Amanhã por meio de seu curador, Luiz Alberto Oliveira – físico e pesquisador do CBPF, além da consultoria de Sérgio Besserman e da contribuição do físico e artista plástico Érico Goulart (CBPF). Tem como finalidade apresentar a realidade do planeta tal como se encontra nos dias de hoje. Através de máquinas, desenhos, luz e som, é apresentada a ideia do antropoceno. O termo foi criado pelo vencedor do prêmio nobel de química Paul Crutzen, que considera a influência humana no funcionamento do planeta tão significativa que justificaria a inauguração de uma nova era na escala de tempo geológico.
2 – SALA MUNDO DIVIDIDO
O espaço teve o texto de Celso Furtado como fonte inspiradora: “o desafio que se coloca no umbral do século XXI é nada menos do que mudar o curso da civilização, deslocar o seu eixo da lógica dos meios a serviço da acumulação num curto horizonte de tempo para a lógica dos fins em função do bem-estar social, do exercício da liberdade e da cooperação entre os povos.”
B – CAPELA ESPAÇO DA HUMANIDADE
É o centro do projeto, onde está exposta a grande potencialidade humana de transmissão do conhecimento a partir da criação da linguagem. Local de reflexão e compreensão da importância da educação, cultura, tecnologia e da necessidade de nos tornarmos uma humanidade. Uma biblioteca inusitada, formada por 10.000 títulos selecionados por 120 personalidades brasileiras, está disponível para consulta do público. Uma biblioteca de livros e de pessoas, já que a seleção de cada indivíduo indica o percurso intelectual e afetivo que os fizeram ser quem são.
3 – SALA HOMEM E SUAS CONEXÕES
O objetivo do espaço é estabelecer uma ligação entre as necessidades e desejos humanos e os meios de produção industrial, educacional, tecnológica, artística etc.
C – BRASIL CONTEMPORÂNEO
Dá sequência à sala mundo dividido de forma concreta, já que os elementos deste espaço são os mesmos que constroem essa espécie de tenda festiva, onde o brasil contemporâneo é apresentado do ponto de vista de suas qualidades e possibilidades. Textos de Darcy Ribeiro, Jorge Mautner e dados estatísticos curados pela Fiesp e sistema FIRJAN fazem parte do conteúdo apresentado.
4 – SALA BIODIVERSIDADE BRASILEIRA
Com um pé direito de 5 metros, aborda as potências naturais brasileiras. Os biomas estarão expostos conjuntamente, valorizando a diversidade e não a especificidade de cada um. Também fazem parte do conteúdo da sala os limites impostos pela atuação do homem nos últimos 200 anos, sua ação modificadora dos ecossistemas e a necessidade de uma atitude imediata de toda a sociedade.
5 – SALA DIVERSIDADE HUMANA BRASILEIRA
É inspirada no pensamento de Darcy Ribeiro:
“O que eu tenho para o brasil é exaltação de sentir de tudo que ele pode ser, vai ser, há de ser e de tudo que ele ainda não é. Eu tenho pena de nos meus anos, eu fiz tudo para o Brasil dar certo, eu tenho pena de que eu ando meio doentinho e posso até morrer e ficam vocês encarregados de fazer esse país, mas façam sem copiar ninguém, com as potencialidades do nosso povo, potencialidades que são imensas, com uma civilização tropical e uma civilização mestiça e sobretudo uma civilização humana que herdou dos índios essa capacidade esse talento para o convívio, dos negros essa espiritualidade e dos europeus a tecnologia e a sabedoria européia. Nós estamos prontos para ser uma das civilizações do mundo.”
6 – SALA PRODUÇÕES HUMANAS
Destaque para a indústria e suas ramificações, a partir das megacidades e do aumento populacional mundial. Necessidade de abastecimento de energia, comunicação, água, esgoto, alimentos, transporte, resíduos etc. São as cadeias de ligações que não fazem parte da observação cotidiana dos cidadãos, mas que são indispensáveis para se criar o milagre da maior invenção do homem.
“A arquitetura constrói espaços para amparar a imprevisibilidade da vida, não para determinar comportamentos. a cidade é o lugar da liberdade. Você não pode constranger as pessoas no espaço público com dificuldades. Caso contrário, elas desenvolvem a consciência de espaço no espaço imaginado dentro de si, num individualismo atroz”, afirma o arquiteto Paulo Mendes da Rocha.
7 – SALA RIO DE JANEIRO
Espaço voltado para a apresentação do Rio, não apenas como uma cidade dos encontros e profundos contrastes – cidade e natureza, montanha e mar, riqueza e pobreza, popular e erudito – mas como um lugar em transformação. Através de imagens em 3D os visitantes têm acesso ao COR (centro de operações rio), espaço que vigia o Rio de Janeiro 24 horas por dia.
8 – SALA INDIVÍDUO E AS FORÇAS DA NATUREZA
Aqui o visitante experimenta, individualmente, uma simulação poética das forças da natureza.
D – TERRAÇO DO OLHAR
Com vista para a praia de Copacabana, tem lentes de aumento para que o visitante observe a cidade. Conta ainda com uma pequena mostra fotográfica da transformação do bairro de Copacabana através dos anos, e uma observação da ação do homem nos oceanos.
9 – SALA MUSEU DO AMANHÃ
A sala propõe um passeio pelo conteúdo do Museu do Amanhã, um museu de ciências diferente, onde o visitante se verá diante de um leque de possibilidades para que ele possa refletir sobre suas escolhas para o futuro. O Museu do Amanhã é uma realização da Prefeitura do Rio de Janeiro e da Fundação Roberto Marinho e está sendo construído no Píer Mauá, na região do Porto Do Rio, com inauguração prevista para 2014.
E – JARDIM DOS ENCONTROS
Espaço de confluência para todas as salas, área de convivência e celebração. Bandeiras de todos os países comemoram o encontro fraterno entre os povos. Espaço coberto pelo céu de Copacabana e abraçado pela vista privilegiada do encontro entre natureza, cidade, mar e montanha.
F – CAFÉ CULTURAL
Espaço de contemplação do mar, reflexão, shows e palestras abertos ao público, para a valorização da cultura e do pensamento alternativo.
G – AUDITÓRIO DA HUMANIDADE
Espaço de conferências fechadas e de shows. De exposição do fotógrafo Peter Menzel, responsável por registrar diferentes povos ao redor do nosso planeta. Cadeiras impressas com poemas de Arnaldo Antunes transformam esse espaço em um auditório que fala por si.
FAQ - Perguntas Mais Frequentes
Onde será realizado o evento?
Será realizado no Forte de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro.
Qual é a faixa etária do evento?
Não há restrição quanto à faixa etária do público. Todos podem visitar o Humanidade 2012.
Ficará aberto em caso de chuva?
As salas expositivas são protegidas e resguardadas das ações naturais, tais como sol excessivo e chuva.
Qual é o preço para visitar?
A entrada é gratuita.
Qual é o horário de funcionamento?
O Espaço expositivo do Humanidade 2012 ficará aberto ao público entre os dias 12 e 22 de junho. O horário de funcionamento ao público será:
- 10h às 22h (última entrada do público as 21h)
Qual a programação do evento?
Os seminários e debates estão em nossa área de programação, no link http://www.humanidade2012.net/programacao/. A agenda levantará questões relevantes como a produção e o consumo consciente, diálogos sobre a mudança do clima, o setor energético brasileiro, a valorização da parceria público-privada na gestão das praias, emissões de carbono ao longo do ciclo de vida da produção, distribuição e utilização de biocombustíveis para aviação, entre muitos outros. Os organizadores reservam-se o direito de alterar, a qualquer momento, sem aviso prévio ou qualquer outra condição, a programação pré-estabelecida, bem como as datas e horários dos eventos que vierem a ser divulgadas, especialmente por motivo de força maior ou caso fortuito.
Como faço para me inscrever nas palestras e fóruns?
Cada evento tem regras distintas. Consulte a grade de programação para saber. No caso, por exemplo, do Fórum de Empreendedorismo, todos podem se inscrever e participar das mesas que estão abertas ao público no link www.empreendedorismosocial.org.br. Os organizadores reservam-se o direito de alterar, a qualquer momento, sem aviso prévio ou qualquer outra condição, a programação pré-estabelecida, bem como as datas e horários dos eventos que vierem a ser divulgadas, especialmente por motivo de força maior ou caso fortuito.
Haverá acesso especial para Portadores de Necessidade Especiais (PNE)?
Sim.
Sou deficiente visual, posso entrar no evento com meu cão-guia?
É permitida a entrada de cães-guia devidamente identificados, para atendimento aos portadores de deficiência visual.
Posso levar filmadoras ou gravadores?
Estão terminantemente proibidas as gravações e transmissões em áudio ou vídeo de totalidade ou de parte do Humanidade 2012 por qualquer meio, a não ser as previamente autorizadas pela organização do evento.
As filmagens e áudio feitos pela organização do evento poderão ser divulgados?
Sim. Todos que visitarem o Humanidade 2012 declaram expressamente aceitar que sua imagem e voz possam ser captados e gravados durante a realização do evento, cedendo, desde já, de modo gratuito e definitivo, aos organizadores do Humanidade 2012, todos os direitos de imagem e voz para todos os fins.
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